segunda-feira, 17 de maio de 2010

Dias atrás, a revista americana “Rolling Stone” publicou uma matéria chamada “40 Reasons to Get Excited About Music” (algo como “40 Razões Para Você Ficar Excitado com Música”), onde destacava alguns dos artistas mais populares do momento. Contrariando a matéria, apresento aqui 40 Razões Para Você Ficar Decepcionado com Música (Brasileira), onde eu listo uma penca de gente ruim, que só apodrece a cada vez mais apodrecida música brasileira. De uns anos para cá, o Brasil tem sido o país a fabricar a pior música popular do mundo. Duvida? Pois então dá uma olhada na lista abaixo para conferir. Se você não concordar com algum nome listado, não pense duas vezes em me xingar.

Vocês podem também encarar este texto com o título de O Mundo Ficaria Melhor Sem...

POP/ ROCK
Um país que já teve roqueiros como Renato Russo e Raul Seixas, hoje tem que aguentar esse bando de viadinhos enrustidos do Fresno, Hori, Strike, Cine, Restart, NX Zero e CPM 22. Os caras cantam chorando, o instrumental é um hardcore sem a mínima pegada e a postura é muito besta. Isso quando eles não inventam fazer balada, pois daí você não sabe se está ouvindo a uma dessas bandas citadas ou a uma das duplas sertanejas universitárias que andam empesteando o ambiente. É tudo a mesma porcaria! Não importa a música, e sim se os caras são bonitinhos, se tem o cabelinho assim, se usam as roupinhas assado, e por aí vai. É aquele tipo de rebeldia frágil para os adolescentes – época em que ficamos idiotas, espinhudos, feios e nos apaixonamos pelo primeiro poste da esquina. Deveriam mudar logo o rótulo desse tipo de “rock” para Bunda Mole Music. Outros dois que entram na onda do pop/ rock são o Jota Quest e o Charlie Brown Jr. Os dois tem respeito, acumulam sucesso e bla bla bla, mas são o mais puro lixo do pop brasileiro. Eu não entendo uma palavra que o Chorão canta e acho a postura de “sou fodão, sou perigoso” a coisa mais estúpida do mundo. Já os caras do Jota Quest são capazes de vender até a mãe para alcançarem o sucesso. Seu repertório é cheio de canções manipuladoras, altamente descartáveis e fritinhas para o sucesso. Não existe sinceridade.

FORRÓ
Ao assistir o clipe da Stefhany no YouTube, eu tive a plena certeza de morar em um país atrasado. Como uma música tão ruim pode fazer sucesso? Mas ela é só a ponta do iceberg: o forró é um pé no saco e ainda temos Banda Calypso e Calcinha Preta para aturar. Foi ridículo ver o Faustão entregando o prêmio de Melhor Música de 2009 para “Você Não Vale Nada”, do Calcinha Preta. Música chata, reta, idiota. Só fez sucesso por causa da novela “Caminho das Índias”, senão ninguém – mas ninguém mesmo – teria prestado atenção.



SERTANEJO

O sertanejo é um gênero que definitivamente não me faz mal. Eu até acho bastante divertido aquelas músicas cerveja e cornice. É milhões de vezes melhor do que o pagode, o forró, a axé e principalmente o funk carioca. Mesmo assim, não entra na minha cabeça tanta babação de ovo em cima do pirralho Luan Santana. Eu dou 1 ano para ele sumir do mapa. As adolescentes que hoje choram por ele amanhã estarão sofrendo de amor por outro galãzinho.






FUNK CARIOCA

Ainda bem que tiveram o bom senso de botarem o “carioca” para distinguir esta merda de música do funk real, aquele de James Brown e Michael Jackson. MC Leozinho, Tati Quebra-Barraco, Bonde do Tigrão, MC Marcinho, Claudinho Nervoso, Bonde do Lambe Lambe, MC Cris, Os Magrinhos, Latino, Deize Tigrona, MC Buiú e MC Alex deveriam ser presos, torturados, encaixotados e jogados ao mar, de preferência próximo a tubarões brancos. Se sua (bosta de) música reflete a vida e cultura das favelas, eles que fiquem por lá cantando suas letras imbecis, machistas e marginais. O Brasil já é tão violento, e ainda por cima temos que agüentar um tipo de música que torna os jovens ainda mais burros, desinteressados e intolerantes. O funk carioca não é cultura, é a marginalização da música brasileira, o podre, o esgoto que subiu. As mulheres aprendem a serem biscates logo cedo, a serem as cachorras do negócio. Já os homens crescem machistas, malandrões e achando que mulher é igual banana – come e joga a casca fora.

AXÉ MUSIC
No Brasil tudo é festa. “Sou brasileiro com muito orgulho” e essa vergonha toda. Enquanto cada país de Primeiro Mundo inventa alguma coisa boa e investe em tecnologia, saúde e educação, você chega ao Brasil e vê o carioca na praia, o baiano na rede... A Axé Music está aí infernizando nossos ouvidos há longos 25 anos. Músicas ruins e repetitivas, sem criatividade, sem melodia, sem nada. É apenas batucada para suar o corpo. É um ritual à burrice. Se você não souber cantar a letra, não tem problema: é só cantarolar “olé olé” e sair rebolando por aí que já entrou no ritmo. Ivete Sangalo, Claudia Leitte, Parangolé, O Báck, Kaçamba, Bonde do Maluco, Tchakabum e Kebradeira estão aí para levantar as mãos pra cima e celebrar “o calor humano” típico do brasileiro. Você assiste a 2 minutos de jornal e vê o calor humano do brasileiro em ação...

PAGODE
O samba de raiz é muito bacana, mas o pagode chegou para estragar tudo. Mesmo longe dos áureos tempos (diga-se segunda metade dos anos 90), a ruindade do pagode ainda existe. Netinho de Paula, Exaltasamba, Sorriso Maroto, Belo, Pixote, Alexandre Pires e Samprazer são insuportáveis. Não estou nem aí se eles são famosos, ganharam prêmios, lotam estádios e o caramba a quatro. Todo mundo toca mal, canta mal e escreve pior ainda, com aquelas letrinhas chulé de rimas infantis e romantismo de duplo sentido. Não entendo por quê pagam tanto pau pro Alexandre Pires. Ele é menos que nada. O Netinho de Paula pode se gabar por ter a voz mais chata do universo; seus chorinhos me dão enxaqueca. O Belo não tem o menor talento pra nada, e os outros três aí – os grupos Pixote, Sorriso Maroto, Exaltasamba e Samprazer – são mais insignificantes do que bactérias.

Fonte: The Desert Radio

Um comentário:

  1. David meu amigo, concordo em gênero, número e grau com seu texto.
    Assino embaixo.
    Carimbo e reconheço firma.
    Você foi na veia.
    E olha quetô no meio há 25 anos. Chego a sonhar com essas bactérias, kkkkk
    Grande Abraço
    Sandro Dálio

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