domingo, 17 de outubro de 2010

MÚSICO DE BAR - A VITRINE

EU E O JULIO CUMBICA NO LA BIRITA - BOTUCATU - SP
Opa.... blzz?

Hoje vou falar de um assunto presente no dia-a-dia de músicos que tocam em barzinhos, pizzarias, churrascarias, e outros pequenos palcos onde s contrata 1, 2 ou até 3 músicos, som baixo e repertório calmo.
Tudo começa no Q.I. (não é aquela famosa designação pra inteligência não, é o QUEM INDICA...). Algum músico que toca em determinada casa te indica pra casa e você espera que eles te chamem pra um trabalho. Nem sempre a gente consegue ser indicado. Nem sempre a gente tem amigos que se dispõe a fazer isso. Nem sempre a casa chama. Nem sempre você volta para uma segunda data, caso for chamado. Nem sempre você deve depender disso. Pra esse caso, eu sugiro METER A CARA E VENDER SEU PEIXE!!!
O primeiro passo é escolher qual(is) estilo(s) seguir, até pra ficar mais fácil montar repertório, e facilita muito também pra saber exatamente em que tipo de casa você vai oferecer seu trabalho.
Você precisa gravar um CD DEMO (calma, não tem nada a ver com o capeta não, é DEMONSTRAÇÃO). Você escolhe algumas músicas no estilo que você escolheu (prefira aquelas que você manda bem, que já toca há algum tempo, que se sinta bem a vontade tocando) e monta a listinha. Hoje em dia é facinho gravar, existem muitos programinhas de computador, e você não precisa ser um expert em produção musical. Se quiser, eu te ajudo nessa parte (a preços combinados previamente, é claro). Eu aconselho usar as mídias do momento, como o CD, PENDRIVE, SITES... Se você puder, peça pra um amigo que tenha filmadora digital gravar você cantando algumas músicas. Depois é só jogar os vídeos no YOUTUBE.
Tem uma graninha sobrando? Hoje com bem pouco você consegue pagar alguns cartões de visita, muito importantes também.
Bem, CDzinho na mão, e/ou vídeos na net, não esqueça de montar um perfil do ORKUT, MY SPACE, FACEBOOK... esses sites ajudam muito na divulgação de tudo. Coloque todas as informações possíveis sobre seu estilo, influências, repertório, equipo que vc usa, etc. Quanto mais informações e mais claras, mais chances você tem de ser contratado, ou pelo menos lembrado.
Procure quem já está no ramo há mais tempo que você, que toque no mesmo estilo que você. Não vá pedir informações sobre bares pra um músico de banda-baile...rsrss... Peça informações sobre casas que contratam o tipo de som que vc toca, média de cachê, tempo médio de show, etc. Hoje temos muitos músicos que são gente fina, ajudam bastante nessa parte, mas não se assuste se você encontrar algum que não queira te passar nada... de repente ele tem medo que você tome o lugar dele!!!  rs... Só não esqueça de usar o bom senso. Uma coisa é o cara te passar algumas informações, outra é você querer que ele te dê a lista completa dos lugares que ele toca e até as impressões particulares dele a respeito dos contratantes. Não é legal.
Já sabe onde oferecer seu trampo? Já sabe o horário em que você pode encontrar o dono ou contratante do estabelecimento? Então se programe e vá! Leve o material (se tiver mais material impresso, melhor ainda). Quanto mais informações você passar a ele, melhor, mas sem forçar a barra. Cite o(s) músico(s) que tocam na casa, assim fica mais fácil para ele tirar dúvidas a seu respeito. Feito isso, só eperar. Com certeza, o contratante procurará informações. Ninguém compra nada sem conhecer.A sua parte você já fez.

Não se importe se você receber um NÃO. Eu já recebi e ainda recebo vários, e nem por isso deixo de procurar novas casas.
Um toque: se demorar um pouquinho pra chamar, faça uma visitinha novamente só pro contratante lembrar de você. Mas não insista demais, pois, de futuro contratado, você passa a ser visto como chato por ele.
Bem, por enquanto é só. Logo falarei sobre outros aspectos da música e seu universo.

Abraço!!!

AH!... O COMENTÁRIO...

E aí, povo!!!

Eu nem bem comecei a escrivinhar minhas matérias neste blog, já me pego viciado em todos os que eu sigo. Quero ler as matéias de todos, comentar em todos, e acabo, todo dia, indo primeiro ao meu blog só pra ver se alguem deixou algum comentário.
Por isso eu digo a vocês, leitores: o maior combustível que alguém que expõe idéias é ter algum tipo de retorno disso. Primeiro pra saber se está sendo lido e aceito. Segundo pra saber se está agradando ou não.
E, cá pra nós, todo blogueiro sabe que é uma delícia receber comentários, não importa quais sejam.
Aproveitando, quero agradecer desde já as pessoas que estão acessando o blog, lendo minhas matérias. É o combustível que preciso pra continuar pesquisando e levando mais material a vocês.

E já aviso: vai ter muuuita coisa legal pra vocês aqui!!!

Abração!!!

sábado, 16 de outubro de 2010

CURIOSIDADES

E aí, cambada, blzz?
Abaixo, posto um texto do Henry Ho explicando o significado do nome HH777 colocado em seu captador Signature, que é fabricado pela Sound Malagoli.
HENRY HO: luthier, músico, sócio da B&H Luthieria (escola em que eu estudei luthieria) e responsável por artigos e testes em várias revistas sobre guitarras e equipos em tiragem nacional e internacional, e é o que está ao meu lado na foto... derrrrrrrrrrrrrrr...rsrs




" Logo que cheguei no Japão, tive que escolher os ideogramas (kanjis) referentes ao meu nome completo. Os japoneses escolhem os ideogramas antes do nascimento dos filhos, baseados em motivos diversos: numerologia, significado, tradição de família, visual dos caracteres e etc.
No caso dos estrangeiros, é uma questão optativa. Eu resolvi fazer.
Meu nome ocidental possui 7 letras: HENRY HO.
Então escolhi 3 ideogramas e cada ideograma possui 7 traços. Ou seja, estava feita a relação 777. O HH: são as iniciais ocidentais, nome e sobrenome.
Quando fiz o projeto do captador signature, obviamente pensei no HH777.

Curiosidades:
Nós primórdios, Leo Fender utilizava os parâmetros de graves, médios e agudos, no nível 7 – para fazer os testes dos amplificadores.
Jose Arredondo (célebre amp tech), utilizava o mesmo expediente quando modificava o Marshall Plexi.
Muita gente me pergunta se o HH777 tem relação com Deus, Demônio e etc.
Resposta:
Não tem nada a ver com os 7 pecados capitais, nem com os 7 perpétuos do Dalai Lama, nem com teorema dos 7 círculos, nem com os 7 samurais, nada a ver com os 777 anos de Adão, nada a ver com as pirâmides, nada a ver com Steve Vai, nem com Aleister Crowley, nem com o Tibet e nenhuma relação com a bíblia ou qualquer outra religião ou aspecto xintoísta.

Henry Ho "

INTERVALO PRA FALAR MERDA


Extra! Extra!
Fiquei pasmo quando soube dessa história!

O cantor Sérgio Reis foi acusado de pedofilia. Testemunhas afirmam tê-lo visto cantando O menino da Porteira...

Pra onde esse mundo vai!!!


FONTE:   http://tnt79.blogspot.com/2008_09_01_archive.html

DICAS - TROCA DE CORDAS

Como todos sabem, e quem não sabe aqui está uma boa dica: a simples falta da troca de óleo de um carro estraga o motor.
Conforme você vai deixando de trocar o óleo, começam aparecer ruídos estranhos no motor, sinais gradativos de alerta (um probleminha aqui, outro ali), ou simplesmente a repentina fundição. Já que o óleo velho vai acumulando impurezas que entopem e desgastam as diversas partes que constituem o motor.
Esse “descompromisso” com os cuidados essenciais costumam refletir quando mais esperamos que as coisas funcionem ou quando menos podemos ter um prejuízo repentino.
O mesmo vale em relação a troca de cordas de seu instrumento musical.
Assim como o óleo do carro, a corda também tem seu prazo de validade. Esse prazo varia de acordo com a freqüência com que você toca seu instrumento, o quanto de suor seu corpo emana, a temperatura ambiente, os cuidados na hora de guardar entre outros fatores.
As cordas enferrujam, oxidam, desfiam, perdem timbre, arrebentam e além de prejudicar a tocabilidade também afetam a vida útil do seu instrumento. Isso ocorre pois essa deterioração da corda acaba interferindo e reagindo com as outras peças (tarraxas, nut, trastes, captador, ponte) degradando aos poucos o seu instrumento por completo, influenciando o desempenho.
Por isso, é importante um músico também saber trocar as cordas de uma maneira correta, a hora de trocá-las e como mantê-las.
O ideal em guitarras seria realizar a troca de cordas sempre que possível. Se estuda todo dia, uma vez por semana seria ótimo. Se houver várias apresentações, ou shows seguidos, seria interessante trocar a cada show ou dois no máximo. Em gravações, cordas novas… Agora, caso não tenha condições de trocá-las com tanta frequência, sugiro que deixem 1 mês ou dois no máximo, dependendo da corda. Se for revestida, ajuda.
Já em violões de aço, pode-se realizá-la uma vez por mês. Em gravações, efetue a troca algumas horas antes. Assim dá para aproveitar o brilho para dar mais timbre de violão na hora da gravação. Em shows, sempre bom ter cordas novas.
Violão Nylon, cada três ou quatro meses é um bom prazo. Também pode ser colocado um encordoamento novo para gravações, shows…
E finalmente, em contra baixos. Para quem estuda todo dia, sugiro a troca de quatro a seis meses dependendo da corda. Em shows, a cada três ou quatro shows.
Enfim, isso acaba se tornando muito particular, pois depende da freqüência que você utiliza seu instrumento e como trata suas cordas. Além, é claro, de sua disponibilidade financeira. Mas mesmo assim, minha sugestão para saber a hora da troca é ficar atento nessa periodicidade e trocar sempre que possível. E ao terminar de tocar, é importante secar as cordas com uma flanela ou até um pedaço de papel higiênico e guardar o instrumento em um local arejado.
Outra dica é saber escolher uma corda de boa qualidade que caiba em seu orçamento e se adeque ao seu instrumento. Lembre-se que o barato pode sair caro. Existem cordas de qualidades razoáveis a preços acessíveis, converse com seu luthier, ele pode lhe dar ótimas opções. E aproveite para perguntar a melhor forma de instalar suas cordas. Existem diversos tipos de colocação de cordas e isso vai depender da qual se adaptar melhor.
Já pensou em perder o motor do seu carro pela falta de cuidado em relação a troca de óleo? O mesmo pode acontecer com seu instrumento. Ter uma freqüência de levá-lo para regulagem é uma ótima medida de precaução mas é importante também você fazer sua parte, trocando as cordas com freqüência sempre lembrando que se você mudar o óleo, muda o desempenho do motor e com as cordas não é diferente. Fique ligado!?

FONTE: http://www.pauleiraguitars.com/dicas/por-falar-em-troca-de-cordas/

EQUIPOS - SHURE BETA 58A

E aí, povo, tudo bão? Hoje é dia de falar de um clássico para os vocalistas de plantão: SHURE BETA 58A.
Esse é o microfone preferido por 10 entre 10 vocalistas de palco, por apresentar excelente rejeição à microfonia, ótima equalização e bom ganho. Eu já tive um, e posso garantir que quem testa um bichinho desses começa a ficar exigente.
Em termos de timbragem, posso dizer que é um dos que mais se aproxima da reprodução fiel de sua voz, é bem equilibrado nas frequências básicas (GRAVE / MÉDIO / AGUDO), não tem aquela ponta de médio-agudo (que normalmente atrai muita microfonia) e o médio grave é posicionado numa região confortável ao vocal, principalmente vozes masculinas. A recepção do agudo é mais sensível que dos outros modelos shure, isso o torna adequado para canto (mesmo de vozes graves) pois equilibra o vocal tornando praticamente imperceptíveis ruídos indesejáveis quando se está muito próximo ao mic.
É um mic com uma sensibilidade fora do comum: experimente cantar perto e aos poucos afaste o microfone de perto. Você irá perceber que ele mantém ainda boa parte do volume inicial, devido a essa sensibilidade.
O acabamento é um show a parte. Bom gosto na escolha das cores, acabamento duradouro, globo resistente e estrutura forte. É daqueles que, daqui há uns 10 anos, ainda está inteiro.
Tem um relativo baixo custo, se comparado a outros similares, também. - somente a embalagem que vem com o produto poderia ser mais trabalhada, podendo servir para o armazenamento do microfone, com maior cuidado, principalmente no transporte dele.
Não economizem no cabo, já que um bom conjunto favorece ainda mais para um som Excelente! Não vai gastar 600 conto num Beta e 15,00 num cabinho XLR daqueles que vem em cima de maria-mole!!!
Devido ao grande número de venda, existe muita falsificação. Tomem cuidado e procurem ter acesso a um exemplar original em alguma loja especializada para poder comparar com o produto adquirido.Uma das características originais para se observar é os três pinos banhados a ouro e entre eles a chamada banda A, que é um retangulo de metal abaixo dos pinos. A cápsula original é menor que o falsificado .
Por enquanto é isso aí. Dúvidas? Escreva: david_barretto@hotmail.com  -  ou ligue: (14) 9682-7520.
Abraço!!!
Obs.: VÊ SE DEIXA UM COMMENT AÍ BLZ?

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

EQUIPOS - EAGLE CH888 E12

 Fala povo... hoje vou falar de um instrumento que particularmente gosto muito, é o EAGLE CH-888 E12. Trata-se de um violão 12 cordas de corpo estilo dreadnougth (folk). Existem no mercado 2 cores para este modelo: NATURAL (NT) E PRETO (BK). 
Consegui por muito tempo tirar uma boa sonoridade com esse violão. As madeiras utilizadas em sua fabricação favorecem um timbre médio, sem muito peso nem muito agudo. Um tampo sólido ao invés de laminado daria mais peso e brilho. 
A captação desse modelo mudou slgumas vezes. Nos primeiros modelos era BELCAT, na minha opinião, uma boa captação para a faixa de preço em que esse violão se encaixa. Hoje, é de padrão China, que equipa a maioria dos violões ativos na sua faixa de preço. A vantagem é que hoje o equalizador possui afinador embutido. A desvantagem, NA MINHA OPINIÃO, é uma sensível perda da qualidade sonora quando plugado. As tarraxas, que antes eram die-cast semiblindadas, hoje são blindadas, um grande ganho para a estabilidade de afinação.
Eu tive 3 violões desse modelo, e ainda pretendo ter mais um.
Um toque: em caso de dúvida na compra de um instrumento, procure um luthier de sua confiança. Ele examinará o instrumento e poderá lhe dar dicas para uma boa compra.

Especificações técnicas do CH 888E12:
Tampo Spruce
Lateral Mogno
Fundo Mogno
Acabamento Verniz Brilhante
Roseta Mosaico trabalhado tipo abalone
Braço Nato
Escala Rosewood
Marcação Bolinhas Brancas
Cavalete Rosewood
Trastes 20 em Alpaca
Tarraxas Die-cast Cromadas (Blindadas)
Medida da Escala 650mm
Cordas Aço D’Addario
Equalizador Ativo de 5 Bandas + Volume com Afinador Digital e Display de LCD
Captação Piezo

EQUIPOS - TC ELECTRONIC HARMONY G

Hoje eu inicio uma coluna chamada EQUIPOS.

Mas por que, David?
Por que eu quero mostrar aos leitores um pouco do universo dos brinquedinhos que eu uso e já usei em shows, e também mostrar alguns testes e impressões sobre equipamentos, instrumentos e todo hardware usado no palco.
TC HELICON HARMONY G

Inicio hoje com um pedalzinho que é bem legal, na verdade é minha última aquisição. Trata-se do TC HELICON HARMONY G, um pedal harmonizador de voz. Você liga o seu violão/guitarra e seu microfone nele, e baseando-se no acorde do violão e do tom da voz, ele dá a afinação e encaixe de uma segunda e possível terceira voz adicionada à sua, de acordo também com parâmetros predefinidos por você.
Como eu costumo tocar sozinho, tem horas em que eu desejaria muito ter uma segunda-voz ou um backing vocal cantando comigo. E é justamente o que o HARMONY G faz. Eu só tenho que programar qual intervalo de harmonia vai funcionar junto com a minha, o volume de cada voz, o volume de efeito (o pedal também tem efeitos de voz embutidos) e záz! Assim que eu aciono o bichinho, aparece quase que milagrosamente (rsrs) a voz adicional.
Além dos efeitos de reverb, delay e chorus (só dá pra colocar 1 de cada vez), o pedal também processa a voz, com compressores, de-esser (que tira o excesso de agudo), limiters (que segura o volume em caso de pico excessivo) e equalizador, tornando muito mais fácil regular o timbre.
Preço médio: entre 1.100,00 e 1.400,00.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

TENTADO A VOLTAR, MAS DE UM JEITO DIFERENTE



Eu iniciei este blog com o intuito de mostrar às pessoas um pouco da vida de um músico, de um lado que elas não conseguem normalmente ver. Acabei até mostrando indignação, revolta e sede de justiça com alguns textos. Mas parei, de repente. Sabe quando você percebe que não vai mudar o mundo? Então, né...

Um belo dia eu começo a acompanhar o blog do Sandro Dalio, o CORNETANDO, depois o blog da Pri Kastro, depois a Rose Barretto... eis que me inspirei novamente a escrever, mas desta vez vou mudar um pouco o foco, mesmo porque, que o músico sofre, que morre sem nada, que é tratado como vagabundo pelo governo, isso todo mundo já sabe de cor e salteado...

Esta postagem é apenas o ponto de partida, de recomeço deste blog, iniciado por um motivo e modificado por outro. Espero que gostem...