Como todos sabem, e quem não sabe aqui está uma boa dica: a simples falta da troca de óleo de um carro estraga o motor.
Conforme você vai deixando de trocar o óleo, começam aparecer ruídos estranhos no motor, sinais gradativos de alerta (um probleminha aqui, outro ali), ou simplesmente a repentina fundição. Já que o óleo velho vai acumulando impurezas que entopem e desgastam as diversas partes que constituem o motor.
Esse “descompromisso” com os cuidados essenciais costumam refletir quando mais esperamos que as coisas funcionem ou quando menos podemos ter um prejuízo repentino.
O mesmo vale em relação a troca de cordas de seu instrumento musical.
Assim como o óleo do carro, a corda também tem seu prazo de validade. Esse prazo varia de acordo com a freqüência com que você toca seu instrumento, o quanto de suor seu corpo emana, a temperatura ambiente, os cuidados na hora de guardar entre outros fatores.
As cordas enferrujam, oxidam, desfiam, perdem timbre, arrebentam e além de prejudicar a tocabilidade também afetam a vida útil do seu instrumento. Isso ocorre pois essa deterioração da corda acaba interferindo e reagindo com as outras peças (tarraxas, nut, trastes, captador, ponte) degradando aos poucos o seu instrumento por completo, influenciando o desempenho.
Por isso, é importante um músico também saber trocar as cordas de uma maneira correta, a hora de trocá-las e como mantê-las.
O ideal em guitarras seria realizar a troca de cordas sempre que possível. Se estuda todo dia, uma vez por semana seria ótimo. Se houver várias apresentações, ou shows seguidos, seria interessante trocar a cada show ou dois no máximo. Em gravações, cordas novas… Agora, caso não tenha condições de trocá-las com tanta frequência, sugiro que deixem 1 mês ou dois no máximo, dependendo da corda. Se for revestida, ajuda.
Já em violões de aço, pode-se realizá-la uma vez por mês. Em gravações, efetue a troca algumas horas antes. Assim dá para aproveitar o brilho para dar mais timbre de violão na hora da gravação. Em shows, sempre bom ter cordas novas.
Violão Nylon, cada três ou quatro meses é um bom prazo. Também pode ser colocado um encordoamento novo para gravações, shows…
E finalmente, em contra baixos. Para quem estuda todo dia, sugiro a troca de quatro a seis meses dependendo da corda. Em shows, a cada três ou quatro shows.
Enfim, isso acaba se tornando muito particular, pois depende da freqüência que você utiliza seu instrumento e como trata suas cordas. Além, é claro, de sua disponibilidade financeira. Mas mesmo assim, minha sugestão para saber a hora da troca é ficar atento nessa periodicidade e trocar sempre que possível. E ao terminar de tocar, é importante secar as cordas com uma flanela ou até um pedaço de papel higiênico e guardar o instrumento em um local arejado.
Outra dica é saber escolher uma corda de boa qualidade que caiba em seu orçamento e se adeque ao seu instrumento. Lembre-se que o barato pode sair caro. Existem cordas de qualidades razoáveis a preços acessíveis, converse com seu luthier, ele pode lhe dar ótimas opções. E aproveite para perguntar a melhor forma de instalar suas cordas. Existem diversos tipos de colocação de cordas e isso vai depender da qual se adaptar melhor.
Já pensou em perder o motor do seu carro pela falta de cuidado em relação a troca de óleo? O mesmo pode acontecer com seu instrumento. Ter uma freqüência de levá-lo para regulagem é uma ótima medida de precaução mas é importante também você fazer sua parte, trocando as cordas com freqüência sempre lembrando que se você mudar o óleo, muda o desempenho do motor e com as cordas não é diferente. Fique ligado!?
FONTE: http://www.pauleiraguitars.com/dicas/por-falar-em-troca-de-cordas/
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